Honda Falcon sai de linha

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Com a entrada em vigor agora em janeiro de novos limites de emissão de poluentes para motos (Promot 3), a Honda parou de produzir a NX4 Falcon. Lançada no segundo semestre de 1999, ela surgiu para substituir a 350 Sahara.

Equipada com motor de um cilindro e 30,6 cv, a Falcon mostrou potencial já no segundo ano de vida, com 13,9 mil unidades produzidas. Nestes nove anos e sem nenhuma reestilização, foram quase 120 mil Falcon.

O melhor ano foi justamente este 2008, em que a Honda já montou mais de 22 mil unidades. Embora isso seja mais do que a produção de Harley-Davidson e Kasinski juntas, o número fica pequeno perto de outras Honda. A fábrica consegue montar por mês mais que o dobro disso da CG 125 Fan e também da 150 Titan.

Tabeladas em R$ 13.881, as Falcon remanescentes ainda estarão nas revendas no começo de 2009. Quem sonha com a moto deve estar atento e pesquisar nas próximas semanas. É bem provável que as concessionárias façam promoções de queima de estoque.

Se você tem uma Falcon ou já pilotou a moto, deixe aqui suas impressões. Vale dizer que a Honda também "matou" as atuais Twister e Tornado 250, mas estas deverão voltar de cara nova logo mais.

Moto atrai o consumidor pela economia

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Economia é a melhor palavra para definir uma das principais características do modelo FYM FY-125-19. A motocicleta é equipada motor monocilíndrico, de concepção universal, com fácil manutenção e grande durabilidade. Voltada para o uso no transporte, prestação de serviços e pequenas viagens, a moto atrai os motociclistas que iniciam no mundo das duas rodas.

O estilo da FY-125-19 remete à praticidade. Seu grafismo, bem cuidado, se destaca. Ela integra a categoria das motocicletas mais populares e usadas em todo o mundo. O modelo traz equipamentos de série rodas de liga leve, freio dianteiro a disco e partida elétrica. O painel completo tem velocímetro, conta-giros, marcadores de marchas e consumo. Os amortecedores traseiros permitem regulagem e o bagageiro proporciona mais comodidade.

Seu motor é universal, de reconhecida economia e resistência. De quatro tempos, monocilíndrico, do tipo OHV ele tem a capacidade de 125 cm³. O pequeno propulsor é valente: desenvolve a potência máxima de 10 cv a 9.000 rpm, e o torque máximo de 8,5 Nm a 7.000 rpm. O sistema de transmissão dessa 125 é por engrenagens e corrente secundária. As partidas são elétrica e a pedal. O modelo é equipado com câmbio de cinco velocidades, bem escalonadas para todas as rotações.

O chassi diamond frame tem o motor fazendo parte da estrutura. A FY-125-19 traz a suspensão dianteira por garfo telescópico e dois amortecedores na traseira. Segura, a motocicleta tem freio dianteiro a disco e traseiro a tambor, por sapatas. Ela calça pneus nas medidas 2.75-18 (dianteiro) e 110-90-16 (traseiro).Versátil, a FY-125-19 pesa 106 kg a seco. Seu comprimento é de 2,04 m, a largura é de 72 cm e a altura é de 1,11 m. O tanque, integrado ao banco, leva 12 litros de gasolina. A moto traz ignição por descarga capacitiva (CDI) e bateria de 12 v. Pode ser encontrada nas versões preta ou vermelha. O preço sugerido do modelo FYM FY-125-19 é de R$ 4.824,00 (sem frete e sem seguro). O modelo pode ser adquirido em um dos dealers da marca distribuídos em todo o Brasil, com planos de financiamento e consórcio.

Luta contra o estoque de motos modelo 2008

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

A redução no número de vendas de motocicletas nos últimos meses, motivada pela crise financeira global, criou um novo desafio para as fabricantes no Brasil.

Todas as marcas têm até o fim de março para liquidar o estoque de veículos de fabricação 2008, em função da nova lei de emissão de poluentes (Promot 3) que passa a vigorar em janeiro.

A partir do primeiro dia do próximo mês, os modelos ano 09 deverão atender aos novos índices do programa de controle da poluição do ar que prevê, entre outros, o limite de 2,0 gramas por quilômetro rodado de monóxido de carbono (CO).

“Estamos negociando a prorrogação desse prazo com o governo, já que vivemos um período atípico de retração do mercado neste fim de ano”, declarou o presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas e Similares (Abraciclo), Paulo Takeuchi.

“Vale destacar, porém, que o nosso setor não opera como o de automóveis, com grandes estoques. Produzimos aquilo que será consumido e, por isso, estamos certos de que as vendas serão efetuadas. Diria que os estoques não devem ultrapassar 15 dias após a fabricação”, ressaltou o presidente.

Segundo dados da Abraciclo, foram vendidas 108.681 motos no mês passado, 11% a menos em relação a outubro, que por sua vez teve um decréscimo de 26% na comparação com as vendas de setembro.

Fonte: Motos.com.br

Honda estará no MotoGP em 2009



Ninguém realmente acreditava na hipótese de a Honda abandonar o MotoGP. Mas, depois de deixar a Fórmula 1 e retirar-se do AMA Superbike, novos rumores de que a equipe corria risco na principal categoria do motovelocidade voltaram à tona. Assim, em seu discurso de final de ano, o presidente da Honda, Takeo Fukui, declarou que as motos farão a marca superar a crise.

Em outras palavras, a montadora continuará apostando suas fichas no MotoGP. Mesmo com alguns investidores vendo com bons olhos os cortes de custos, como no caso da F1, o MotoGP está em situação diferente, já que conta com patrocinadores de peso, por exemplo, a Repsol.

Fukui disse que, historicamente, as motocicletas são o núcleo forte de negócios da marca. Comentou também sobre a retirada da F1 e não disse nada sobre um possível abandono do MotoGP, o que garante a participação para o próximo ano. Além disso, Dani Pedrosa e Andrea Dovizioso já foram confirmados na lista de pilotos da próxima temporada.

Fonte: Motociclismo Online

Brutale 910S

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Parece brincadeira, mas a Brutale 910S, que no Brasil tem preço sugerido de R$ 78.900, é o modelo de entrada da lendária marca italiana MV Augusta. Equipada com motor de 909 cm3 que rende 139 cavalos de potência, cujo desenvolvimento contou com a cooperação da Ferrari, trata-se de uma verdadeira obra de arte sobre rodas.

Entender o significado de seu nome (brutal, em português), não requer muito tempo nem que o acelerador seja torcido ao extremo. O trem de força, que inclui câmbio de seis marchas, torna difícil a tarefa de manter a velocidade em níveis permitidos por lei. Bastam alguns segundos para que o velocímetro marque os 80 km/h - ainda em primeira marcha.

Ao girar a chave, enquanto o módulo faz a verificação do sistema eletrônico, o número que aparece na tela de cristal líquido indica 299 km/h. Porém, por se tratar de um modelo sem carenagem, ela não supera as esportivas "de verdade": 230 km/h foi a velocidade a que conseguimos levá-la. No trânsito urbano não há quem não olhe para a Brutale. A impressão é que todos os veículos vão abrindo passagem.

Com refrigeração líquida e injeção eletrônica, seu motor de quatro cilindros gera 9,8 mkgf a 8.000 rpm. A potência máxima surge às 11.000 rpm e o conta-giros marca até 15.000 rotações.

Na Brutale tudo remeta a grifes. As rodas de 17" feitas de alumínio forjado são da Brembo, o garfo telescópico invertido de 50 mm de diâmetro é da Marzocchi, as pinças do freio dianteiro são Nissin e o amortecedor traseiro é feito pela Sachs.

A concepção naked (nua, em inglês), com o motor e o quadro com tubos de treliça à mostra, caracteriza bem o visual da moto como moderno e "nervoso". Entretanto, ela é feita para quem curte pilotar de forma esportiva. Mesmo com guidom convencional, tem as pedaleiras bem recuadas e embreagem pesada. É preciso encaixar o corpo no tanque e deitar sobre ele para aumentar o controle durante a condução.

Projetada pelo designer italiano Massimo Tamburini, a Brutale surgiu como conceito em 2000.

Honda Biz 125 2009

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008


Líder na categoria Family com 69% de participação no mercado e 210.480 unidades vendidas em 2007. O que já era sucesso, agora está ainda melhor: a Honda Biz 125 ganhou a moderna injeção eletrônica PGM-FI (Programmed Fuel Injection). A tecnologia, que reduz a emissão de gases poluentes, contribui com a eficiência do motor e a economia de combustível. Além disso, a incorporação do novo sistema reforça o pioneirismo do modelo – primeiro com design projetado por brasileiros para brasileiros e primeira cub do mundo a oferecer porta-capacete.

Na versão 2009, versatilidade e praticidade foram levadas a um patamar superior. A carenagem apresenta um novo gancho que permite o transporte de sacolas e bolsas. Com layout mais moderno, o painel de instrumentos agora conta com luz de advertência da injeção eletrônica. A chave shutter-key (dispositivo de bloqueio da ignição) agora está integrada à chave de ignição, resultando em maior praticidade. O acionador das luzes indicadoras, com sistema push-cancel, garante mais segurança na pilotagem.

Pensando no conforto, principalmente em longos trajetos, o formato do assento foi modificado para oferecer mais espaço às pernas do piloto. O pedal de câmbio teve seu desenho alterado para facilitar o engate preciso das marchas e evitar danos ao calçado. O escudo frontal teve sua área ampliada, melhorando a proteção das pernas e pés do piloto e aumentando a sensação de robustez da motoneta.

Injeção eletrônica: tecnologia ao alcance de todos

O motor 125cc com injeção eletrônica PGM-FI já é utilizado, com sucesso, desde 2003 pela Honda em países como Tailândia, Indonésia e Vietnã. A Moto Honda da Amazônia, por sua vez, aplica o sistema em diversos modelos de sua linha nacional e importada. Além disso, toda a rede de concessionárias recebeu treinamento e está plenamente capacitada a atender o modelo, cuja manutenção é simples e de baixo custo ao consumidor.

A injeção eletrônica, aliada ao catalisador e ao sensor de oxigênio instalado no sistema de exaustão, faz com que a Honda Biz 125 se enquadre aos rigorosos padrões estabelecidos pelo Promot 3 (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares), previsto para entrar em vigor no Brasil em janeiro de 2009.

Além de contribuir com a preservação do meio ambiente, a injeção eletrônica PGM-FI proporciona um funcionamento mais uniforme do motor, respostas mais imediatas ao comando do acelerador e uma marcha lenta constante, dispensando o uso do afogador. Outro ponto positivo é o consumo de combustível, reduzido em 6,8% quando comparado ao modelo anterior.

Versatilidade e praticidade para o dia-a-dia

A Honda Biz 125 agrada aos mais variados estilos e idades. Representante da categoria Family, pode ser utilizada por toda a família. Sinônimo de conveniência, atende às necessidades do público que procura independência de locomoção e prazer ao pilotar.

Funcional, é adequada para o lazer aos finais de semana, para o transporte no dia-a-dia e para o trabalho.

Porta-objetos, porta-capacete – o maior da categoria – e o novo gancho de utilidades permitem o transporte de pequenas cargas. Design jovem e diferenciado, fácil pilotagem devido ao câmbio semi-automático, economia e agilidade são alguns dos fatores que fizeram a Honda Biz 125 conquistar o público brasileiro.

Motor OHC: garantia de desempenho

O propulsor OHC (Over Head Camshaft), 4 tempos, de 125cc, apresenta maior torque desde as baixas rotações e funcionamento suave. Resistente, requer baixa manutenção. Com potência máxima de 9,1 cv a 7.500 rpm e torque de 1,06 kgf.m a 3.500 rpm, é ideal para uso diário, pois mostra força em subidas, mesmo com garupa, e bom desempenho no trânsito urbano.

A Honda Biz 125 está disponível na versão KS, com partida a pedal, e ES, com partida elétrica. Conta com ignição CDI (Ignição por Descarga Capacitiva), que proporciona maior rendimento na combustão. O modelo traz ainda bateria selada, de maior vida útil e isenta de manutenção. Ainda mais econômica, tem grande autonomia devido ao tanque de combustível com capacidade para quatro litros.

O câmbio é semi-automático e rotativo, dispensando o acionamento manual da embreagem. O sistema simplifica a troca de marchas e permite ao motociclista passar da quarta para o neutro com o veículo parado.


Com quatro velocidades constantemente engrenadas (N-1-2-3-4), a troca de marchas é suave, graças ao sistema de acoplamento das engrenagens.

Biz 125+: mais estilo no dia-a-dia

Para atrair o público que busca uma motocicleta com design ainda mais moderno e esportivo, a Honda disponibiliza a versão Biz 125+. As rodas de liga leve com seis raios, de 17” na dianteira e 14” na traseira, recebem a cor grafite, acompanhando a tendência das superesportivas. Outro diferencial é

o sistema de freio dianteiro a disco com cáliper de duplo pistão, que garante segurança ao piloto e progressividade nas frenagens. A exclusividade dessa versão se completa com o moderno painel de instrumentos com hodômetro e marcador de combustível digital.

O modelo 2009 da Honda Biz 125, nas versões KS e ES, está disponível nas cores amarela, preta, prata metálica

e na nova tonalidade vermelha metálica.

Já a Biz 125+ poderá ser encontrada a partir de novembro nas cores vermelha e cinza metálica.

Os novos modelos têm preço público sugerido de R$ 5.147,00 para a versão KS, R$ 5.854,00 para a versão ES e R$ 6.480,00 para a Biz 125+.

Os valores têm como base o Estado de São Paulo e não incluem despesas com óleo, frete e seguro. A

garantia é de um ano, sem limite de quilometragem.








Jolie presenteia Pitt com motocicleta

Todos sabem da paixão que Brad Pitt tem por motocicletas. Pensando nisso, sua esposa Angelina Jolie encomendou uma máquina de duas rodas para presentear o astro de Hollywood em seu aniversário, que ocorre no próximo dia 18 de dezembro. O galã completará 45 anos e poderá usufruir de uma Ducati Monster 1100S, encomendada por Jolie na Itália. A máquina custa cerca de US$ 12 000, muito mais barata do que moto dada por Jolie a Pitt no ano passado. Em 2007, Pitt ganhou da “Tomb Raider” uma Harley-Davidson customizada que valia a bagatela de US$ 100 000. A motocicleta americana tinha como tema o falecido Jeff Buckley, o cantor favorito de Pitt.

Fonte: MotoOnline

Brasileiros criam moto de 125 cv a álcool

Existem projetos que quando iniciados parecem impossíveis de serem colocados no papel. Este é o caso da Kimmera, uma motocicleta conceito desenvolvida por brasileiros, que possui características nada convencionais. Para começar, a máquina é movida a etanol — álcool — e é impulsionada por um motor de 850 cm³.

Esta cifra proporciona a potência de 125 cv, digna de uma moto esportiva. Além disso, a Kimmera também possui características de uma custom, principalmente quanto à posição de pilotagem. Mas as excentricidades não param por aí, o propulsor aparenta ser um V-Twin, ao olhá-lo lateralmente, mas, na realidade, é um 4 cilindros.

Enquanto de um lado do “V” estão os cilindros, do outro ficam o motor de arranque, ligado à injeção eletrônica na parte superior, e a refrigeração. O tanque de combustível é de 17 l. Para conceder a partida, o usuário faz uso de um cartão de ignição, como os utilizados em alguns carros.

O chassi é feito da mesma liga de alumínio utilizada em motocicletas de competição e as carenagens foi produzida com NXT — material leve e altamente resistente. Já o conjunto óptico de leds de xenônio, que também utiliza o NXT, é ligado diretamente aos volumes da moto, eliminando protuberâncias.

As idéias um tanto extravagantes saíram da cabeça do formando de design Lauro Franco Jr., em seu trabalho de conclusão de curso na UNESP (Universidade Estadual Paulista) de Bauru, SP, com supervisão do Dr. José Carlos Plácido da Silva. Resta saber se em um futuro próximo poderemos ver a Kimmera rodando pelas ruas brasileiras.

Fonte: Motoonline


Nova CG Fan 2009 com motor OHC

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Honda CG 125 Fan de alma renovada (carburador eletrônico)

Mais moderno, forte e econômico, modelo 2009 vem equipado com o consagrado motor OHC
e ganha versatilidade com duas diferentes versões

A caçula da família CG cresceu em força e desempenho. Seu motor foi totalmente redesenhado e agora tem configuração OHC (Over Head Camshaft - com corrente de comando), em substituição ao formato anterior OHV (Over Head Valves). Tradicional e confiável, o propulsor com comando de válvulas no cabeçote é utilizado na Honda CG 150 Titan desde 2004 e já provou ao público brasileiro toda sua resistência e durabilidade.


Nova CG Fan 125 2009 com motor OHC

Versátil, a CG 125 Fan agora possui duas versões: KS (com partida a pedal) e ES (com partida elétrica). O lançamento desta última faz parte do esforço da Honda em satisfazer as necessidades dos mais variados tipos de consumidor e, assim, conquistar novos nichos de mercado.

Novo chassi que garante rigidez e agilidade em manobras urbanas, design moderno do tanque, rabeta e tampas laterais, formato do assento redesenhado para acomodar melhor tanto piloto quanto garupa, reduzida emissão de gases poluentes e maior economia de combustível são algumas das demais alterações que marcam o modelo 2009.

CG 125 Fan 2009 - Agora com o mesmo chassi da CG 150

Motor OHC: modernidade e tradição

O novo propulsor da CG 125 Fan reúne modernidade e tradição, características que, à primeira vista, podem parecer opostas. Isso porque a atual configuração OHC (Over Head Camshaft) é mais atual e tecnologicamente superior à antiga OHV (Over Head Valves). Ao mesmo tempo, o motor com comando de válvulas no cabeçote já comprovou sua eficiência, resistência e alto desempenho.

Resultado de uma série de inovações, evoluiu atingindo o nível de durabilidade dos motores OHV. Utilizado em diversos modelos do line up da Honda, conquistou a confiança do consumidor. Vale destacar que a moderna geração dos motores OHC atende com folga as rígidas normas de controle e emissão de poluentes, além de oferecer mais economia de combustível.

Com 124,7 cm3, monocilíndrico, quatro tempos e arrefecido a ar, o motor OHC com comando de válvulas e balancim roletado proporciona movimento mais preciso e suave das válvulas, resultando em menos perdas por atrito e menor desgaste das partes internas móveis. Assim, aumenta-se sua eficiência e eleva-se seu grau de durabilidade, o que resulta em pouca necessidade de manutenção e maior confiabilidade. Além disso, é possível um menor nível de vibração quando comparado ao modelo anterior, mesmo com a ausência de balanceiro.

O conjunto conta também com um catalisador de 300 cel/pol2, localizado em ponto estratégico da curva da saída do escape. Esse sistema, aliado ao novo propulsor, faz com que o modelo 2009 da CG 125 Fan atenda com folga às novas normas estabelecidas pela terceira fase do Promot (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares), prevista para entrar em vigor em janeiro de 2009.

Segundo a nova legislação, as emissões de CO (monóxido de carbono) não podem superar os 2,0 g/km, enquanto a geração de hidrocarbonetos deve ser de, no máximo, 0,8 g/km e a produção de óxido de nitrogênio não pode ultrapassar 0,15 g/km. A CG 125 Fan, por sua vez, emite esses gases em níveis bem abaixo do máximo estabelecido: 0,648 g/km de CO (67,6% a menos), 0,189 g/km de hidrocarbonetos (76,3%) e 0,074 g/km de NOx (50,6%).

CG 125 Fan 2009



Alimentado por carburador do tipo PD, com 22,26 mm de diâmetro do Venturi, motor da CG 125 Fan gera potência máxima de 11,6 cv a 8.250 rpm e torque de 1,06 kgf.m a 6.000 rpm. Os novos valores, que representam significativo aumento de torque e potência em baixas rotações, atendem melhor às necessidades dos usuários que desejam um veículo forte e de alto desempenho para uso urbano.

Além de ser menos poluente e mais forte, o novo modelo ganhou em economia. Quando comparada à sua versão anterior, a CG 125 Fan 2009 está 6,4% mais econômica – o que resulta em custo-benefício ainda mais vantajoso para seus proprietários.

Conforto e segurança para o dia-a-dia

O novo assento acomoda melhor tanto piloto quanto garupa devido às suas maiores dimensões e ao seu formato ergonômico. O tanque de combustível, com novo desenho e maior capacidade (15,1 litros contra 13,5 litros da versão 2008), possibilita melhor encaixe das pernas do piloto. Para o passageiro, as alças traseiras mais altas garantem uma viagem confortável e segura.

Com peso seco de 108,9 kg para a versão KS e 110 kg para a versão ES, a CG 125 Fan ganhou chassi igual ao da CG 150 Titan 2009. Do tipo diamond estampado, recebeu ajustes de rigidez e agora oferece maior resistência a torções, melhor ciclística e dirigibilidade, além de agilidade e estabilidade em manobras urbanas.

O conjunto de suspensões, com curso de 115 mm na dianteira e 82 mm na traseira, garante estabilidade e progressividade. Os pneus, do tipo 80/100 – 18 M/C 47P na dianteira e 90/90 18 M/C 57P na traseira, aliados aos amortecedores traseiros, permitem ajustes de acordo com o peso transportado, proporcionando maior equilíbrio. Para reforçar a segurança, os freios, a tambor com 130 mm de diâmetro tanto na dianteira quanto na traseira, asseguram eficiência e progressividade.

Dotadas de ignição CDI (Ignição por Descarga Capacitiva), a versão KS conta com partida a pedal, enquanto a ES possui partida elétrica. O modelo traz ainda transmissão de cinco velocidades e embreagem multidisco em banho de óleo, que oferece acionamento preciso e macio.

Robustez e beleza essencial

No quesito design, a nova CG 125 Fan ganhou novos tanque, assento e tampas laterais. A rabeta, exclusiva do modelo, recebe a mesma cor do tanque de combustível e transmite sensação de modernidade e valor.

Na dianteira, o conjunto óptico apresenta farol redondo com refletor multifocal e lâmpada de 35/35W, além de piscas com visual moderno. Na traseira, a modernidade fica por conta da lente com refletores integrados.

O painel de instrumentos conta com nova cor e grafismos. Velocímetro, hodômetro total, luzes indicadoras de neutro, direção e farol alto fornecem ao piloto as informações necessárias para uma pilotagem segura.

Para todos os públicos

Lançada em 2005, a CG 125 Fan criou o conceito chamado “Motocracia Honda” – expressão que simboliza a proposta da marca de democratizar o uso da motocicleta e tornar o mundo das duas rodas acessível a todos.

O desejo da Honda de conquistar novos adeptos é explicitado pelo nome “Fan”, que completa o nome da motocicleta e faz alusão à palavra “fã”, em português. O termo também remete ao adjetivo “fun”, em inglês, que reflete toda a diversão proporcionada ao se pilotar uma motocicleta Honda.

Com o modelo, a marca procura ampliar sua base de mercado e conquistar três nichos principais: o não usuário que deseja um veículo próprio para ter independência na locomoção; o proprietário de motocicleta usada que sonha em comprar um modelo zero-quilômetro, mas enfrenta dificuldades para adquiri-lo; e o profissional autônomo que utiliza a motocicleta como ferramenta de trabalho e precisa de um veículo resistente, durável e econômico.

Atributos como facilidade na pilotagem, confiabilidade, resistência, durabilidade, manutenção simples e alto valor de revenda possibilitaram a plena conquista desses novos consumidores. O fato pode ser comprovado pelos expressivos números de comercialização alcançados: em apenas quatro anos, foram vendidas mais de um milhão de unidades.

Agora, com o modelo 2009, a Honda procura aumentar ainda mais o número de admiradores da CG 125 Fan. Disponível em duas diferentes versões – KS, com partida a pedal, e ES, com partida elétrica –, encaixa-se às diferentes necessidades de cada consumidor.

Nas cores azul, vermelha e preta, a nova CG 125 Fan chega às concessionárias a um preço público sugerido de R$ 5.140,00 para a versão KS e R$ 5.590,00 para a versão ES (base Estado de São Paulo e com os custos de frete e seguro não inclusos).

Fonte: Site da Honda

Titan x Dafra Speed

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

A Honda CG já tem mais de três décadas de estrada. Começou como uma 125cc e hoje tem motor de 150 cc e a liderança absoluta do mercado de duas rodas no Brasil: de janeiro a setembro foram emplacadas 351.455 unidades – incluindo aí todas as versões. Já a Dafra Speed 150 é uma novata. Lançada em fevereiro deste ano acumulou no mesmo período 24.951 unidades emplacadas.








Se os números de venda estão a favor da Honda CG Titan 150, no quesito preço a Dafra Speed leva grande vantagem neste duelo entre tradição e novidade. Completa, com rodas de liga-leve, freio a disco na dianteira e partida elétrica, a Speed sai por R$ 4.990,00, o que tem chamado a atenção de muitos motociclistas. Afinal, para se ter uma CG 150 ESD, versão com partida elétrica, freio a disco, mas com rodas raiadas, o consumidor desembolsa R$ 6.679,00 (preço sugerido pela fábrica, mas algumas concessionárias chegam a cobrar mais que isso).

São quase R$ 2.000,00 que podem explicar o grande sucesso da Speed 150, carro-chefe da nova marca. Mas ao comprar uma moto não podemos levar em consideração apenas o preço. Há outros fatores importantes para serem levados em conta. Por isso, rodamos mais de 500 km pelas ruas de São Paulo durante uma semana. Confira as conclusões desse duelo entre os modelos populares.

Autor, materia completa: motoonline

A naked mais potente do mundo

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

A Suzuki B-King é mais um dos muitos casos de motos conceito que se tornaram realidade. Quando foi apresentada no Salão de Tóquio em 2001 gerou uma grande reação do público, afinal trazia um motor turbo e um design ousado e futurista.

A fábrica de Hamamatsu, famosa por suas inovações, topou então o desafio de criar uma moto de série a partir do revolucionário protótipo. Foi preciso muito trabalho de desenvolvimento até que a B-King fosse lançada na Europa em meados de 2007. O maior desafio, segundo os engenheiros da marca, era fazer uma moto naked estável com um motor tão potente.














A B-King desembarcou no Brasil no primeiro semestre deste ano. Agora tivemos a chance de testá-la por aqui para descobrir porque essa naked estava conquistando tantos fãs mundo afora e também em nosso País, pois ela já foi eleita a “Moto do Ano 2008”, em concurso promovido pela Revista Duas Rodas.


Motorzão
Além do design bastante arrojado, caracterizado pelas duas saídas de escape sob o banco e pelas setas embutidas no tanque, o motor da Suzuki B-King à mostra – bem ao estilo naked – é seu grande destaque. Também não é por menos. O enorme propulsor de quatro cilindros em linha e exagerados 1.340 cm³ que equipa a B-King é nada mais nada menos o mesmo da última geração da superesportiva Suzuki GSX 1300R Hayabusa, uma das motos mais velozes do mundo.

Com refrigeração líquida, injeção eletrônica, dupla borboleta de aceleração e outros atributos, é capaz de produzir 184 cv de potência máxima a 9.500 rpm. Número que faz da Suzuki B-King a motocicleta naked mais potente do mundo. O torque também merece menção: 14,89 kgf.m a 7.200 rpm.

Para “domá-la”, a marca dotou a naked com um sistema de seleção do modo de pilotagem (o tal do Suzuki Drive Mode Selector, S-DMS). Assim o motociclista pode escolher entre dois modos: “A”, potência total; ou “B”, com a potência limitada e entregue de forma mais suave.

Ao acelerar a B-King no modo “B”, ela já parece uma moto suficientemente rápida e potente. Mas ao selecionar o modo “A” percebe a bestialidade deste motor. Sem a proteção aerodinâmica de uma superesportiva, a aceleração é vertiginosa. Na reta de cerca de 800 m da pista da Pirelli, no interior de São Paulo, o velocímetro digital atingiu mais de 230 km/h de forma espantosa. Uma “ignorância”, que justifica o título de naked mais potente do mundo.

Ciclística
Para fazer da B-King uma moto apta para rodar em ruas e estradas, a Suzuki desenvolveu um moderno quadro de dupla trave em alumínio. Nas suspensões também não economizou: garfo telescópico invertido (upside-down) na dianteira e um monoamortecedor fixado por links na balança traseira, ambos da marca Kayaba e totalmente ajustáveis. Um conjunto ciclístico digno de uma superesportiva.
Ao se acelerar e contornar curvas com a B-King, quase nem se nota os 235 kg (a seco) da moto. Ela é bastante ágil e garante diversão a pilotos que gostem de esportividade.
Se há muita potência e torque, a Suzuki também caprichou nos freios. Para parar essa enorme naked há dois discos flutuantes de 310 mm de diâmetro na dianteira que são mordidos por pinças radiais de quatro pistões opostos da marca Nissin. Na roda traseira, uma pinça simples segura um disco de 265 mm. Na prática, basta cutucar o manete de freio para que o sistema estanque a B-King com bastante segurança e eficácia.

Design e preço
Além de todos os seus atributos exagerados, a B-King traz ainda um desenho diferenciado que chama a atenção. Apesar da classificação naked, não tem nada do estilo clássico do segmento. Seu farol é excêntrico e traz praticamente incorporado um painel com conta-giros de leitura analógica e velocímetro digital. Sob o tanque há ainda o contato para se ligar a moto, o bocal de abastecimento e o seletor de pilotagem.

Ainda no tanque, outra solução inovadora são as setas integradas. Tão inovadoras quanto as duas saídas de escape na traseira em forma de losango. Apesar de muitos considerarem as linhas futuristas da B-King uma de suas qualidades. O design é do tipo ame-o ou odeie-o.

Criada para ser um objeto de desejo daqueles que curtem o estilo naked – ou roadster – e um grande motor de quatro cilindros em linha, a B-King está disponível em duas cores: totalmente preta (como a que testamos) ou prata. O preço sugerido pela Suzuki é de R$ 69.615,00.

FICHA TÉCNICA

SUZUKI B-KING GSX 1300

Motor: Quatro cilindros em linha, 16 válvulas, DOHC, com refrigeração líquida
Capacidade cúbica: 1.340 cm³
Potência: 184 cv 9.500 rpm
Torque: 14,89 kgf.m a 7.200 rpm
Câmbio: 6 velocidades
Alimentação: Injeção eletrônica
Quadro: Dupla Trave em alumínio
Suspensão dianteira: Telescópica invertida, com ajuste de pré-carga da mola, retorno e compressão
Suspensão traseira: Monoamortecedor fixado à balança por link, com ajuste de pré-carga da mola, retorno e compressão
Comprimento: 2.220 mm
Largura: 800 mm
Altura: 1.085 mm
Distância entre eixos: 1.525 mm
Altura do banco: 805 mm
Tanque de combustível: 16,5 litros
Peso (a seco): 235 quilos
Freio dianteiro: Duplo disco flutuante de 310 mm com pinças de 4 pistões
Freio traseiro: Disco simples de 260 mm, com pinça de 1 pistão
Pneu dianteiro: 120/70 – 17
Pneu traseiro: 200/50 – 17
Cores: Preta e prata
Preço Sugerido: R$ 69.615,00

Autor, fonte original: Motoonline


Diversão em dois cilindros

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Com motor bicilíndrico de 800 cc, a nova BMW F 650GS provou ser
bastante divertida de se pilotar nas ruas de São Paulo.

Após pilotar a BMW F 650 GS pelas ruas de São Paulo fica difícil entender porque a marca alemã lista essa motocicleta entre seus modelos enduro. Já que no uso urbano, essa nova versão mostrou-se bastante adaptada e divertida de se pilotar. Muito mais uma funbike do que uma big-trail como era a versão anterior.

O nome F 650 GS é outra incógnita, uma vez que o modelo 2008 lançado em julho ganhou motor de dois cilindros paralelos e exatos 798 cm³. A justificativa da marca para manter a nomenclatura foi a força do nome. Apesar disso, nada ofusca as qualidades dessa alemã.
















Motor mais potente
Quem conhecia o modelo anterior surpreende-se logo de cara com o desempenho do novo motor. Além da nova arquitetura com dois cilindros, antes era apenas um com 652 cm³, o propulsor da nova F 650 GS está bem mais potente: 71 cv (a 7.000 rpm) contra os 50 cv (a 6.500 rpm) da anterior. Sem falar que o novo bicilíndrico é bem mais silencioso que seu antecessor monocilíndrico.

O novo motor, apesar de derivado da esportiva F 800S, parece ter sido feito para essa funbike. Oferece um ótimo equilíbrio entre torque em baixas rotações e potência em altos giros para se acelerar em avenidas de trânsito rápido. Aliás, o torque máximo do novo motor também é bem maior: agora são 7,65 kgf.m já nas 4.500 rpm – contra os 6,12 kgf.m que chegavam nos 4.800 rpm.

Como resultado, a nova F 650 GS ficou bem mais “esperta”, como se diz no jargão dos motociclistas. Ou seja, responde prontamente a qualquer giro no acelerador. Seja na estrada quando mantém com facilidade boa velocidade de cruzeiro ou no trânsito quando não exige muitas trocas de marchas no câmbio de seis velocidades em função do torque elevado. Resumindo: diversão garantida tanto no uso urbano ou em curtas viagens, já que o novo motor pode levar essa BMW a 200 km/h.

Ciclística mais on-road
A nova F 650 GS ganhou também um conjunto ciclístico mais on-road. Ganhou um quadro tubular e rodas em liga-leve – aro 19 na dianteira e 17 na traseira – em vez das rodas raiadas da antiga versão. Apesar disso, o curso de suas suspensões foi aumentado. Na frente, o garfo telescópico agora tem 180 mm e, atrás, a balança traseira em alumínio tem um único conjunto mola-amortecedor com 170 mm de curso. Cursos bastante longos, fazendo da F 650 GS a moto ideal para enfrentar as valetas, buracos e lombadas de uma cidade como São Paulo. Porém as rodas de liga-leve limitam seu uso no off-road.

A posição de pilotagem continua bastante semelhante à versão anterior – bem ereta e com os braços abertos. Já o assento foi melhorado, e bastante. Está mais largo e confortável tanto para o piloto como para a garupa.

No sistema de freios, a F 650 GS traz a qualidade e a segurança características das motos BMW. Um disco de 300 mm de diâmetro na dianteira com pinça Brembo de dois pistões e um disco de 265 mm com pinça de um pistão na traseira. A versão testada contava ainda com sistema ABS bastante eficaz.

Ela ficou um pouco mais longa que a versão anterior, mas um pouco mais estreita. No total, com a nova ciclística e motor, a nova 650 engordou apenas 7 kg – agora ela pesa 199 kg em ordem de marcha.

Uma funbike
Em termos gerais, podemos dizer que a nova BMW F 650 GS ficou melhor que a versão anterior. Mas vale ressaltar também que ela mudou um pouco seu posicionamento. Está muito mais uma funbike, ou seja, uma moto divertida de se pilotar no uso diário do que uma moto de uso misto. Perdendo o posto de big-trail de média cilindrada da BMW para a F 800 GS, que usa o mesmo motor, mas tem uma proposta bem mais aventureira e off-road.

Com preço sugerido de R$ 43.900 em sua versão básica, sem ABS e outros acessórios, a nova F 650 GS enfrenta poucas concorrentes com a mesma proposta e faixa de cilindrada. À venda no Brasil, apenas a Yamaha TDM 900, também com dois cilindros, e chamada de funbike poderia ser comparada à BMW. Porém, com preço de R$ 40.928, a TDM é um projeto bastante antigo.

Em todo o mundo, as motos BWW são mais caras que as concorrentes e, no Brasil, não é diferente. Assim como não é diferente a superioridade da BMW em diversos quesitos quando comparadas com as principais rivais.

FICHA TÉCNICA
BMW F 650 GS


Motor: Dois cilindros paralelos, 4 válvulas por cilindro, DOHC e refrigeração líquida
Capacidade cúbica: 798 cm³
Potência máxima: 71 cv a 7.000 rpm
Torque máximo: 7,65 kgf.m a 5.750 rpm
Câmbio: Seis marchas
Transmissão final: corrente
Alimentação: Injeção eletrônica
Partida: Elétrica
Quadro: Multitubular em aço
Suspensão dianteira: Garfo telescópico com 180 mm de curso
Suspensão traseira: Balança traseira monoamortecida com 170 mm de curso
Freio dianteiro: Disco simples de 300 mm de diâmetro
Freio traseiro: Disco simples de 265 mm de diâmetro
Pneus: 110/80-19 (diant.)/ 140/80-17 (tras.)
Comprimento: 2.280 mm
Largura: 890 mm
Altura: não disponível
Distância entre-eixos não disponível
Distância do solo: não disponível
Altura do assento: 820/790 mm
Peso em ordem de marcha: 199 kg
Peso a seco: 171 kg
Tanque de combustível: 16 litros
Cores: Azul, prata e vermelho
Preço sugerido: R$ 43.900,00 (Standard)

Fonte: Motoonline

Yamaha lança a YZF-R1 2009 com tecnologia MotoGP

A lendária superesportiva de 1.000 cc ganha novo motor, embreagem deslizante e quadro de alumínio desenvolvidos nas pist


A
Yamaha acaba de revelar o modelo 2009 de sua consagrada superesportiva de 1.000 cc, a YZF–R1. Se não fosse pelos faróis, retrovisores e outros equipamentos exigidos por lei para que ela rodasse nas ruas, poderia facilmente ser confundida com a Yamaha M1 pilotada por Valentino Rossi na MotoGP.










Pode parecer que você já leu essa história antes, mas realmente essa nova R1 traz para as ruas inovações e tecnologias antes visto somente em motos de corrida. Nova dos “pés a cabeça”, a R1 traz um motor ainda mais potente com diversas inovações mecânicas, três mapas eletrônicos de desempenho, embreagem deslizante e um novo quadro de alumínio.

Motor
O propulsor de quatro cilindros em linha, DOHC, com refrigeração líquida manteve a mesma capacidade cúbica do anterior: 998 cc. Mas as semelhanças com o motor que equipa o modelo 2008 param por aí. Tudo - do virabrequim ao cabeçote - é novo.
Aliás, o virabrequim do tipo “crossplane” como o utilizado nos motores V8 e também o intervalo de ignição (270°-180°-90°-180°) são as grandes novidades da R1 2009. Tanto esse virabrequim com cada biela posicionada a 90° como o motor com cada cilindro “explodindo” individualmente são novidades mecânicas nunca antes utilizadas em motos de rua – segundo a fábrica a tecnologia vem diretamente da M1 de Rossi. Mostrando também a opção dos engenheiros da marca em buscar soluções mecânicas e não apenas eletrônicas para melhorar o motor.

O benefício prático é que o torque inercial que compõe o par máximo da moto é minimizado. Isso faz com que o torque transferido à roda traseira tenha uma relação muito próxima de 1:1 com o torque proveniente da câmara de combustão, controlado pela mão do piloto no acelerador. Isso significa uma entrega de torque mais linear e precisa. Proporcionando, segundo a Yamaha, um controle da aceleração nunca antes experimentado por motociclistas comuns.

Para quem não curte muito explicações técnicas, o torque da nova R1 está ligeiramente superior, porém mais linear e constante: agora são 11,8 kgf.m a 10.000 rpm, contra os 11,5 kgf.m do modelo anterior – isso sem a indução direta de ar que atua em altas velocidades. A potência também aumentou timidamente sem a indução de ar. Subiu dos 180 cv anteriores para 182 cv a 12.500 rpm.

Outras novidades do modelo 2009 são a adoção de uma embreagem deslizante, bastante útil nas reduções bruscas de marcha antes de contornar curvas, e três mapas de ignição do motor. Utilizado pela primeira vez em uma moto de série da Yamaha, o sistema de escolha de mapeamento da ignição já vem equipando as motos Suzuki da linha GSX-R desde 2007. O D-mode Map da Yamaha também oferece três diferentes modos: standard para diversos tipos de pilotagem; modo A para respostas mais esportivas; e o modo B para respostas mais “gentis” do acelerador.

Claro que as qualidades do modelo anterior, tais como acelerador eletrônico e dutos de admissão variáveis, também equipam a YZF-R1 2009. Tudo controlado por um módulo eletrônico.

Chassi e design
Mas as alterações não ficaram apenas no motor. O quadro Deltabox em alumínio também é totalmente diferente do anterior. Além de apresentar um equilíbrio ainda melhor entre rigidez e flexibilidade, ficou mais compacto. Centralizando as massas e reduzindo o centro de gravidade de toda a motocicleta.

Suspensões, freios, um pneu traseiro com nova medida 190/55-17 e o até então inédito amortecedor de direção eletrônico... foram projetados para melhorar ainda mais essa superesportiva de 1.000cc.

Quanto ao design, a Yamaha não fez mudanças radicais, mas estas são facilmente perceptíveis. A carenagem frontal está mais “pontuda” e com dois canhões de luz. Na traseira, os escapamentos ganharam formas triangulares e a lanterna de LED também tem novo desenho. Além de ela parecer mais compacta.

De acordo com a marca, as mudanças no chassi e no motor do modelo 2009 são as mais significativas nos 11 anos de história da motocicleta – a Yamaha R1 foi lançada em 1998. Resta esperar para ver, afinal a nova superesportiva deve desembarcar no Brasil só no segundo semestre do próximo ano.

Fonte: Motoonline


CG 150 Titan muda para 2009


Moto mais vendida do Brasil muda visual, ganha injeção eletrônica e chega por R$ 6.040

Honda
Design renovado é um dos destaques da nova CG Titan, que também ganhou injeção eletrônica

A Honda apresenta a sétima geração da moto mais vendida do País, a CG, que alcançou 5,2 milhões de unidades vendidas em pouco mais de 30 anos no mercado. A moto mudou bastante, a começar pelo design, que segundo a montadora, teve forte inspiração nas motos naked, como a CB 600F Hornet. A dianteira é a parte mais impactante: o antigo farol redondo deu lugar a uma peça totalmente nova, que conta com piscas embutidos, que deram maior identidade à CG. O painel de instrumentos, por sua vez, foi integrado à carenagem frontal.

O tanque também conta com novas linhas e ficou mais robusto, além de ter sua capacidade elevada de 14 litros para 16,1 litros. Na traseira, os piscas também se juntaram à lanterna, que traz lente fumê. O escapamento é feito de aço inoxidável e foi pintado na cor preta, para suportar altas temperaturas. Ainda na rabeta, o adesivo com a inscrição “Fuel Injection” denuncia outra grande novidade da motocicleta, a adoção da injeção eletrônica.

Honda
Piscas se integraram ao farol dianteiro e à lanterna da moto que chega às concessionárias por R$ 6.040
Honda
Estará disponível nas cores preta, prata, vermelha e azul
O sistema conhecido como PGM-FI foi adicionado ao motor OHC de quatro tempos. Ele faz com que a nova CG se enquadre no Promot3, o programa que controla a poluição do ar por motociclos. Segundo a Honda, a nova versão é 64% menos poluente que o limite imposto pela organização, que é de 2,0 g/km — a CG emite 0,719 g/km. O motor rende 14 cv de potência e 1,32 kgfm de torque e conta com câmbio de cinco velocidades, que segundo a Honda, também passou por mudanças para tornar a motocicleta mais ágil.

A nova Honda conta também com um chassi inédito, que traz novos ajustes de rigidez e oferece maior resistência a torções. Com isso, ele possibilita um maior controle da motocicleta. As bengalas foram movidas e estão mais próximas do chassi, apenas 10 mm. Segundo a montadora, isso garantiu melhor dirigibilidade e estabilidade em velocidades mais altas. A nova geração chega às concessionárias a partir deste mês, custando R$ 6.040 na versão de entrada KS. A ES sai por R$ 6.590, enquanto a topo de linha ESD chega por R$ 6 990.

Honda

Fonte: Revista Autoesporte